RAGNAROK: será o fim do mundo na realidade?


RAGNAROK é uma série norueguesa da Netflix, que foi criada por Adam Price e dirigida por Mogens Hagedorn. Em suma, além de contar a história do adolescente Magne que descobre que possui habilidades físicas extraordinárias, retrata a poluição da água e o derretimento das geleiras. Ademais, RAGNAROK significa o destino dos deuses, na mitologia nórdica, que designa o fim do mundo quando ocorre a batalha final entre eles e os gigantes. 


Edda, a pequena cidade ficcional da Noruega onde a trama se desenvolve, – última a se tornar Cristã, depois da religião dos Vikings com os antigos deuses nórdicos – está experimentando invernos quentes e chuvas violentas e parece estar indo para outro Ragnarok, a menos que alguém intervenha a tempo. Fora da ficção, vivenciamos algo semelhante: a crise climática, com incêndios em diversos biomas, inundações, temperaturas mais altas, escassez dos recursos naturais e derretimento das geleiras. Então, precisamos agir contra as mudanças no clima, emitindo menos gases de efeito estufa, por exemplo, como o Thor precisará lutar contra os gigantes.
Agregando ao conteúdo da série, percebe-se o quanto uma família rica, a dos Jutuls, consegue se manter no poder, por meio de sua fábrica que destrói o meio ambiente, contaminando o fjord e causando as mortes de peixes e o derretimento das geleiras. Também é possível perceber, já no primeiro episódio, o perigo a que uma ativista ambiental fica exposta. Portanto, essa é a minha recomendação de hoje! Já que a atual situação da natureza é séria, por que não uma abordagem artística e mitológica para auxiliar na nossa compreensão? E aí, vamos tentar evitar o RAGNAROK na realidade?