Oceanos: lares de muita biodiversidade


Os plásticos nos oceanos podem sufocar os golfinhos e as tartarugas, além de matar as baleias que ingerem sacolas e outros materiais descartados em excesso e incorretamente. Para piorar, a situação se agrava para a vida marinha devido aos micro-plásticos, os quais são invisíveis a olho nu. Essas partículas, por sua vez, prejudicam cadeias alimentares inteiras, já que interferem no balanço ecológico, ou seja, uma vez que uma espécie morre causa déficit de alimentação para os seres vivos que se alimentavam dela. Numa bola de neve (talvez, não seja a melhor expressão a se usar, tendo em vista o derretimento do gelo, resultante da intensificação do aquecimento global), esses consumidores começam a entrar em processo de extinção, causando o desaparecimento dos seus consumidores que passarão fome também.


Outro fator de extrema preocupação é o aumento da concentração de gás carbônico na atmosfera, gerando o aquecimento dos oceanos, que absorvem parte do calor e, por conseguinte, apresentam menor quantidade de oxigênio. Caso não haja uma diminuição efetiva nas emissões de gases de efeito estufa, a perda estimada é de 3% a 4% do oxigênio dos oceanos mundialmente – uma colocação importante a se fazer é que as algas marinhas produzem 54% do oxigênio que usufruímos na nossa respiração. Então, segundo a diretora global de programas marinhos e polares da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN) Minna Epps, ações para reverter os efeitos da desoxigenação dos oceanos precisam ser efetivadas.


Falando em preservação da biodiversidade, estamos diante de uma ameaça: a exploração de óleo e gás no Refúgio do Ártico, que colocará em perigo a vida de ursos polares, muitos pássaros, renas e outros seres vivos que dependem da Planície Costeira. Ademais, a relevância cultural da região como solo sagrado para o povo Gwich’in deve ser preservada. De acordo com a organização “Protect The Arctic”, a energia desenvolvida dentro do Refúgio do Ártico irá também impactar a segurança alimentar das pessoas que ali vivem e 95% da encosta norte do Alaska já está aberta para o desenvolvimento de energia, logo abrir os últimos 5% é um mau investimento.

Para participar do período de comentários públicos aberto agora e dizer ao FWS que você se opõe a arriscar a vida de ursos polares no Refúgio Nacional da Vida Selvagem do Ártico, assine a petição que está neste link. Os comentários devem ser recebidos até 6 de janeiro! #ProtectTheArctic!
https://www.protectthearctic.org/take-action-to-protect-the-arctic-national-wildlife-refuge