![](https://i0.wp.com/redacao.cavalodetroia.org.br/wp-content/uploads/2020/11/123684142_280187586642361_2133123985277628748_n.jpg?resize=640%2C640)
Um grupo de trabalho do Instituto Mãos na Terra (Imaterra) e do coletivo SOS Vale Encantado desenvolveu estudos para a implementação do primeiro Refúgio de Vida Silvestre (Revis) no Parque Ecológico do Vale Encantado. Esse parque, por sua vez, abarca 61 hectares de Mata Atlântica no bairro de Patamares e pode se tornar Unidade de Conservação de Proteção Integral. Para isso acontecer, o prefeito ACM Neto precisa assinar o projeto. Dessa forma, Salvador protegerá, legalmente, 154 espécies de aves, 40 espécies de mamíferos, 25 espécies de anfíbios, 43 espécies de répteis, várias espécies endêmicas e 4 espécies ameaçadas de extinção. Ademais, as 198 categorias de plantas que compõem floresta, restinga, lagoas, brejos, nascentes e rios também. Como o Vale Encantado influencia, de forma significativa, no equilíbrio climático da cidade, ele é responsável pelo fornecimento de serviços ambientais e por possibilitar a conexão com outras áreas da Mata Atlântica. Por conseguinte, o local é propício para a observação de pássaros, banhos de florestas, educação ambiental e pesquisas científicas, além de deixar um legado para as próximas gerações. Diante da emergência climática, que tem sido agravada pela degradação e crescentes incêndios nos biomas brasileiros, @acmnetooficial, sancionar o Revis é a medida mais prudente a ser tomada.