Já ouviu falar de Rios Voadores?


Os rios voadores são imensos volumes de vapor d’água que saem do Oceano Atlântico e chegam na Amazônia.

Na Amazônia, são mais de 20 bilhões de toneladas de água que, diariamente, vão do solo para a atmosfera. Desse volume, uma parte vira a chuva que cai sob a Floresta Tropical, enquanto a outra é transportada para a atmosfera, formando os rios voadores. O tal rio voador, por sua vez, apresenta 3 bilhões de toneladas a mais que a vazão do Rio Amazonas, que, nesta comparação, deixa de ser o maior do mundo, já que o rio voador passa a ocupar a primeira colocação, – o que, de fato, não diminuiu nenhum um pouco o tamanho da sua relevância, convenhamos.

Os rios voadores estão diretamente relacionados com o tanto de árvores presentes na região amazônica. As raízes de algumas das 6 mil espécies já descobertas têm a capacidade de se estender até 30 metros no solo. Desse modo, alcançam a quantidade de água necessária para viver.

O processo que se completa com a formação dos rios voadores passa pelos troncos e galhos que, de modo o qual possam ser chamados de “tubulações naturais” , levam a água até as folhas. Elas, por fim, transpiram, resultando em bastante umidade para o ar. Além disso, é importante ressaltar que cada árvore consegue bombear, em média de um dia, 500 litros de água, resultando, portanto, nos 20 bilhões de tonelas de água que vão do solo para a atmosfera – reforçando o que já foi citado.

A considerável umidade difundida pela Floresta Amazônica irriga todo o centro-oeste brasileiro. Sem este fundamental trabalho, esta região seria um deserto, como o da Namíbia e o da Austrália. Por conseguinte, é essencial que sejam consideradas medidas que visam a evitar o desmatamento da Amazônia, a fim de que fiquemos atentos para conservar o imenso volume de água oriundo da Floresta Tropical, que é essencial para a vivência de milhões de habitantes.

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