Uma abelha é importante para o cultivo agrícola, mas, à medida em que ela começa a desaparecer, os seus benefícios para o mundo também somem. Devido à supressão vegetal, à homogeneização de uma paisagem e ao uso abusivo de agrotóxicos, o inseto fica sem a diversidade de alimentos que o mantêm vivo.

O agrotóxico pode não matar, porém diminui a longevidade de uma abelha, dificulta o trajeto necessário para encontrar a colmeia, interrompe a postura dos ovos da rainha, impossibilita a comunicação e interfere na organização no trabalho. Além disso, paralisa as asas e as pernas do inseto. Uma abelha!
Na revista “Science” e no jornal “The Guardian”, há informações de que, no âmbito global, a expectativa de sobrevivência das abelhas cai para 30% – uma taxa que, conforme os pesquisadores, aponta para uma extinção em massa. De uma em uma abelha afetadas, começando pelas regiões com temperaturas mais altas, milhares estão sob perigo.
Estas abelhas foram impactadas como o mar é com suas águas compostas por vida marinha e óleo que vazou de um navio. Uma vida atinge a outra, seja com espadas envenenadas que penetram no peito ou com a água da mangueira que traz à tona a importância de se tornar praticável o que faz bem. E, nós, como queremos atingir o mundo? Sendo geradores da composição que leva propósito para o mar, como a vida marinha, ou navios que passam, superficialmente, pelas águas sem perceber o estrago que estão fazendo ao seu redor? Que o sentimento de amor por cada vida torne praticável o que faz bem.